MARA EVENTOS MUSICAIS


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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Clara Nunes - no Canal Brasil em dezembro


Clara Nunes ganhou uma série no Canal Brasil!


 Estreia no próximo sábado, 1º de dezembro, às 21h 30min.

 Ela foi idealizada por Vagner Fernandes, autor da biografia "Clara Nunes, guerreira da utopia". Serão cinco episódios.


FONTE: www.samba-choro.com.br

CLARA NUNES - vida e morte

Clara Nunes, nasceu no interior de Minas Gerais no distrito de Cedro hoje a cidade foi emancipada com o nome de Caetanópolis, lá viveu até os 16 anos. Seu pai era conhecido como Mané Serrador, trabalhava na fábrica de tecidos Cedro & Cachoeira partcipava das festas de Folia de Reis. Clara Nunes perde seu pai em 1944 logo depois fica orfã de mãe e acaba sendo criada por sua irmã Dindinha ( Maria Gonçalves) e o seu irmão ( Zé Chilau).



Em 1960, já com o nome de Clara Nunes e ainda como tecelã, ela venceu a etapa mineira do concurso “A Voz de Ouro ABC”, com a música“Serenata do Adeus”, composta por Vinicius de Moraes e gravada anteriormente por Elizeth Cardoso. Na final nacional do concurso realizada em São Paulo, Clara Nunes obteve o terceiro com a canção “Só Adeus” (de Jair Amorim e Evaldo Gouveia).
Naquela época se apresentou na TV no programa da Hebe Camargo em Belo Horizonte. Em 1963, Clara ganhou um programa exclusivo na TV Itacolomi, chamado “Clara Nunes Apresenta” esse programa foi ao ar por um ano e meio. Nesse programa se apresentavam artistas de reconhecimento nacional como por exemplo Altemar Dutra e Ângela Maria.


No ano seguinte, Clara foi contratada por esta gravadora, a primeira e a única em toda a sua vida. Naquele mesmo ano, foi lançado o primeiro LP oficial da cantora, “A Voz Adorável de Clara Nunes”. Por insistência da gravadora para que ela interpretasse músicas românticas, Clara apresentou neste álbum um repertório de boleros e sambas-canções, mas o LP foi um fracasso comercial. Em 1968, Clara Nunes gravou “Você Passa e Eu Acho Graça”, seu segundo disco na carreira e o primeiro onde cantaria sambas. A faixa-título (de Ataulfo Alves e Carlos Imperial) foi seu primeiro grande sucesso radiofônico.


Em 1970, Clara Nunes se apresentou em Luanda, capital angolana, em convite de Ivon Curi. No ano seguinte, a cantora gravou seu quarto LP, no qual interpretou e “É Baiana” (de Fabrício da Silva, Baianinho, Ênio Santos Ribeiro e Miguel Pancrácio), música que obteve considerável sucesso no carnaval de 1971, e “Ilu Ayê”, samba-enredo da Portela (de autoria de Norival Reis e Silvestre Davi da Silva). Na capa do álbum, a cantora mineira fez um permanente nos cabelos pintados de vermelho e passou a partir daí a se vestir com roupas que remetiam às religiões afro-brasileiras.

Jesus, a Razão do Natal

 Tempo de festas, de confraternização, de banir as diferenças, hora de ser feliz, de dar e receber carinho. Há uma enorme demanda de afetos concentrada no Natal.

Natal rima com companheirismo, sorriso, alegria e principalmente tolerância.
 

O natal gera uma curiosa metamorfose em nossas almas, passa a predominar a solicitude, nos tornamos prestativos, compreensivos, tolerantes, pois não queremos estragar o momento.

Não seria bom fingirmos que todo dia é natal? Então poderíamos ser tolerantes o ano todo: brigaríamos menos, sofreríamos menos, adoeceríamos menos, pois permissivos consentiríamos e aceitaríamos os diferentes modos de ser, pensar e sentir das pessoas com quem convivemos.

Sabemos que Natal não é só festas, nele há também muita solidão, depressão, angústia e dor de quem não soube se doar, perdoar, tolerar o outro e que por isso mesmo, baniu, sem querer, para longe de si quem lhe era caro.

Mas Natal é também tempo de voltarmos atrás, de nos humilharmos, pedirmos perdão e perdoarmos, porque orgulho só rima mesmo com solidão. Podemos dar importância ao que realmente importa e viver, sorrir, doar um pouco de nós.

VIVER, plenamente, em honra daqueles que lutam pela vida numa cama de hospital, impossibilitados de festejar, em casa, o natal.

SORRIR, de verdade, em honra daqueles que tiveram o sorriso roubado pela fatalidade da vida e a quem só restam lágrimas para regar o natal.

DOAR, o melhor de nós, em honra do Criador que doou Jesus, Seu Filho, O Salvador, o Messias festejado, o Rei nascido.

Natal é momento de aprendermos com o Mestre a sermos tolerantes. Ele, a perfeição, amou os imperfeitos; justo, suportou com paciência a injustiça; Santo, compartilhou sua santidade com pecadores, prostitutas, ladrões. Não os acusou, discriminou ou rejeitou. Simplesmente amou e compreendeu suas impossibilidades e fraquezas.

v
 
Doou-se por eles, por nós, por todos. Para isso nasceu Jesus, a razão do Natal.

Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniqüidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados. (Is. 53. 5 (NVI)
Fonte: http://sonia-reflexao.blogspot.com.br

Teatro e Tibicuera de Teatro Infantil - Homenageados do Prêmio Açorianos

No dia 03 de dezembro às 20h, no Teatro Renascença, durante o show de lançamento dos indicados aos Prêmios AÇORIANOS DE TEATRO e TIBICUERA DE TEATRO INFANTIL 2012, serão lembrados e homenageados os artistas Cláudia Meneghetti, Tatata Pimentel e Sergio Silva, que nos deixaram esse ano. A apresentação terá entrada franca.




O evento é uma realização da Secretaria Municipal da Cultura
 de Porto Alegre e conta com o patrocínio da CAIXA.

Fonte: http://maisteatro.blogspot.com.br

TATATA PIMENTEL

Roberto Valfredo Bicca Pimentel, o Tatata Pimentel, nasceu em 1938 do amor de Alcyr, um carioca que foi parar em Santa Maria para trabalhar na viação ferroviária, por uma professora de Literatura natural de Alegrete. Ficou sete anos na região central até a família se mudar para Porto Alegre. Era um orgulhoso fruto do Colégio Estadual Júlio de Castilhos, que "fez a sua cabeça para a vida inteira".
 



Após a primeira faculdade, de Arte Dramática na UFRGS, concluída em 1959, estudou Letras, Direito, Jornalismo e fez mestrado em Línguas Neolatinas na África, o que o levou também a uma temporada na Europa. Depois, ainda fez doutorado em Teoria Literária. Na Faculdade de Comunicação Social da PUCRS, deixou por 13 anos sua marca como professor do curso de Jornalismo até 2000, quando passou a dedicar-se somente à TV. Até o fim do ano passado, apresentou o programa Gente da Noite, na TVCOM.

Apesar de querido por muitos, espalhava que não tinha amigos. Dizia também que, com mais de 70 anos, se permitia ser arrogante, "porque já deu para viver e aprender muito":

— É que realmente sei mais do que o nível das pessoas com que ando. Ser inteligente me prejudica. Vejo erro de amigos e digo: "Não é isso, está errado!". Mas inimigos, se tenho, não os conheço, porque eles morrem de medo de mim – declarou Tatata, às gargalhadas, em sua última entrevista à revista Donna, de Zero Hora, em janeiro de 2011.

Na mesma entrevista, Tatata foi perguntado se pensava na morte:

— A minha preocupação não é a morte, é quem vai herdar a minha biblioteca.

 Tatata nos deixou no dia 24 de outubro de 2012.
 
Fonte: Zero Hora



CLAUDIA MENEGHETTI - Atriz

Porto-alegrense, Cláudia começou a carreira artística como cantora, e foi levada para o teatro em 1978, pelas mãos do diretor e dramaturgo Carlos Carvalho. 
 
 
 
Ao longo da carreira, trabalhou com grandes nomes da dramaturgia local, como Luiz Eduardo Crescente, e Dilmar Messias. Seu trabalho de maior repercussão e sucesso foi na década de 1980, na comédia A Verdadeira História de Édipo Rei, paródia do mito grego e da peça de Sófocles. Escrito por Toninho Neto e dirigido por Oscar Simch, o espetáculo ficou em cartaz de 1985 a 1989.
 
Cláudia também se dedicou, nos anos 1980, ao cinema, e ganhou dois Kikitos de melhor atriz no Festival de Gramado pelos curtas Colombina Forever, de David Quintans, e Madamê Cartô, de Nelson Nadotti, ambos de 1985.
 
Nos anos 2000, encenou o monólogo Eternamente Dorothy, do mesmo Toninho Neto, pelo qual ganhou um Açorianos. Depois disso, passou quase uma década afastada dos palcos, em trabalhos no rádio, mas retornou em 2008, na peça Homens, do diretor Bob Bahlis. Em seguida, entrou para o elenco de Dez (Quase) Amores, adaptação do livro homônimo da escritora Claudia Tajes, na qual ficou até o início de 2012, quando participou da temporada no Porto Verão Alegre. Ela foi indicada ao Açorianos 2008 de atriz coadjuvante pela participação em ambos os espetáculos.
Cláudia, que nos deixou no dia 17 de junho, cresceu em um ambiente ligado à arte e ao teatro. Seu irmão, Meme Meneghetti, também era ator e contador de histórias.
 
Fonte: Zero Hora.

SERGIO SILVA: cineasta, ator, diretor, professor, roteirista, produtor e cenógrafo


Sérgio Silva, cineasta, ator, diretor, professor, roteirista, produtor e cenógrafo. Entre curtas, médias e longas, Sérgio garantiu um lugar de destaque na história do cinema com o filme “Anahy de las Misiones" (1997), que conta a história de uma mulher (interpretada por Araci Esteves) que, durante a Guerra dos Farrapos, segue os soldados nos campos de batalha, pilhando os mortos em companhia de seus quatro filhos.


Ele foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento do cinema no Rio Grande do Sul. A partir de 1975 foi ator e também produtor e cenógrafo em 21 espetáculos de teatro apresentados em Porto Alegre, com destaque para o período em que trabalhou com o Teatro Vivo da diretora Irene Brietzke, em uma série de montagens a partir de textos de Bertolt Brecht. Formado em Letras pela UFRGS em 1970, lecionou literatura no Colégio Israelita por doze anos, depois foi professor de dramaturgia no Departamento de Arte Dramática da UFRGS, até se aposentar em 2010.


Em 1961 tornou-se sócio do Clube de Cinema de Porto Alegre, e alguns anos mais tarde foi chamado por seu presidente P. F. Gastal para escrever crítica de cinema em jornais da capital.

Como diretor e roteirista, realizou 21 filmes, sendo a maior parte deles curtas-metragens e vários realizados nas bitolas 16 mm e super-8. "Sem Tradição, Sem Família e Sem Propriedade", de 1968, é considerado um dos primeiros filmes em super-8 com intenção artística realizados no Brasil. "Adiós, América do Sul", em 1984, conquistou medalha de prata no Festival Internacional da UNICA, em Saint-Nazaire, na França.

Nos anos 1980 realizou curtas em 35 mm. Ainda assim, seu primeiro longa-metragem, dirigido em parceria com o amigo e sócio Tuio Becker, foi em 16 mm: "Heimweh/Nostalgia" (1990), crônica ficcional da vida de um imigrante alemão no Rio Grande do Sul, totalmente falado em alemão.

Sérgio nos deixou no dia 15 de agosto de 2012.

Fonte: G1


Instituto Brasilidades recebe Tantinho da Mangueira dia 2/12


O evento terá entrada gratuita na Usina do Gasômetro, celebrando a diversidade cultural.



A cada ano o país celebra no dia 2 de dezembro o Dia Nacional do Samba, comemoração deste gênero brasileiro de forte identificação popular. Em 2012 o Instituto Brasilidades celebra com o evento "Brasilidades – A Matriz Africana no Dia Nacional do Samba 2012", promovendo o encontro de diferentes vertentes do gênero, incluindo convidados do Samba Carioca.



O evento que ocorrerá nos dias 1 e 2 de dezembro com entrada gratuita, reúne em média 2.500 pessoas e pretende repetir o sucesso das celebrações ocorridas nos três anos anteriores. Além da roda de samba, outras manifestações da cultura popular brasileira estarão presentes, posicionando a cidade de Porto Alegre no cenário nacional de valorização da nossa cultura popular.

Tantinho d
a Mangueira, compositor da escola carioca, é o convidado de destaque.


Programação:
Data Horário Atividade

Sábado 1/12  - 16h Bate-papo com Tantinho da Mangueira

Domingo 2/12 

12h Roda de samba do Brasilidades - Participação Ronaldo Gonçalves
14h Roda de Choro
15h Roda de samba do Brasilidades - Participação Ronaldo Barcelos
15h30min Roda de samba do Brasilidades recebe sambas autorais
16h DJ Fausto com música popular brasileira
16h30min Samba de roda com a Escola de Capoeira Água de Beber
17h DJ Fausto com música popular brasileira
17h30min Roda de samba do Brasilidades recebe Tantinho da Mangueira
19h30min Roda de samba de confraternização com grupos e movimentos de samba de Porto Alegre
20h30min Turucutá Batucada Coletiva

Sobre o Brasilidades

Fundado em 2009 sem fins lucrativos, tem o objetivo de afirmar a cultura popular brasileira em nosso Estado, possibilitando o acesso da população às suas diferentes manifestações, entendendo a importância na formação da cidadania. Nesta caminhada o Instituto Brasilidades desenvolve atividades periódicas e/ou eventuais, entendemos que o conhecimento sobre a diversidade cultural brasileira é direito fundamental de todo o cidadão gaúcho.

Para o fortalecimento da cidadania entre nós brasileiros, é fundamental que se reflita sobre as nossas origens de uma maneira crítica e que não se aceite imposições culturais sem exercer uma postura construtiva em relação ao que somos hoje, de onde viemos e para onde vamos.

Contatos - Eduardo Lopes Gerhardt (51-9664-3099) ou Cesar Vianna (51-9241-7426)
contato@institutobrasilidades.com.br
www.institutobrasilidades.com.br

Fonte: Agenda do Samba & Choro
Por Artur de Bem

Adele, Lana Del Rey, Jessie J, Rihanna e One Direction estão entre os discos mais vendidos do Reino Unido em 2012


O ranking dos CDs mais vendidos de 2012, até o momento, foi divulgado pela Official Charts Company e o álbum que lidera a lista é “Our Version of Events”, da Emeli Sandé, com quase 1 milhão de cópias. O fenômeno de 2011 “21”, da Adele, se manteve um sucesso neste ano e aparece em 2º lugar, na frente de vários lançamentos.

Sem liberar números, a empresa responsável pelas paradas britânicas também aponta que “Born To Die”, da Lana Del Rey, foi o 3º álbum mais vendido de 2012 no país. No Top 10, aparecem também “Who You Are”, da Jessie J, “Talk That Talk”, da Rihanna, e “Up All Night”, do One Direction.
Lançamentos mais recentes, inclusive dos cantores citados, não entraram na lista. O Reino Unido tem população de 62 milhões de habitantes, o que representa um mercado consideravalmente pequeno, se comparado ao dos EUA (311 milhões de pessoas) e até mesmo ao do Brasil (193 milhões).
Confira o ranking:
1. Emeli Sandé: Our Version of Events
2. Adele: 21
3. Lana Del Rey: Born to Die

4. Ed Sheeran: +
5. Coldplay: Mylo Xyloto
6. Mumford & Sons: Babel
7. Jessie J: Who You Are
8. Rihanna: Talk That Talk
9. Paloma Faith: Fall to Grace
10. One Direction: Up All Night

fonte: popline.mtv.uol.com.br

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Pensamentos e Ações - Seminário Internacional de Cultura e Formação


De 28 a 30 de novembro, o Itaú Cultural sediará encontro para discutir educação e arte no Brasil e no restante da América Latina. Pensamentos e Ações – Seminário Internacional de Cultura e Formação terá três eixos temáticos: Arte e Cultura na Vida das Pessoas; Mediação, Formação e Educação; e Estratégias e Possibilidades.


 O evento terá transmissão ao vivo, pelo site do Itaú Cultural, com tradução simultânea em português e espanhol. Através do blog do evento também será possível acompanhar a cobertura do seminário.
 Com a presença de convidados brasileiros e estrangeiros (saiba mais sobre os participantes aqui), a programação do seminário começará às 16h30, com uma mesa temática, e se estenderá até as 19h30. Das 20h às 22h acontecerão os painéis, com a apresentação de projetos de naturezas distintas (sociedades civil e governamental, grupos artísticos etc.), todos buscando uma melhor qualidade de vida das pessoas por meio da arte.

Pensamentos e Ações - Seminário Internacional de Cultura e Formação 
quarta 28 a sexta 30 novembro 2012
das 16h30 às 22h
Sala Itaú Cultural – 247 lugares
Entrada franca – ingressos distribuídos com meia hora de antecedência
[livre para todos os públicos]


Itaú Cultural | Avenida Paulista 149 – Paraíso – São Paulo SP [próximo à estação Brigadeiro do metrô]

informações: 11 2168 1777 | novo.itaucultural.org.br | youtube.com/itaucultural |twitter.com/itaucultural | facebook.com/itaucultural | atendimento@itaucultural.org.br 

Dia Nacional do Samba - Programação

Além da Mostra de Samba-Enredo do Grupo Especial, o próximo final de semana terá muito mais samba fazendo vibrar cada canto da cidade a partir de sexta-feira, dia 30 de novembro. 



Uma série de eventos programados em parceria com a Coordenação das Manifestações Populares não deixará ninguém ficar parado. A arrancada é com a edição especial da Descida de Estandartes na Borges, a partir das 20h30min, com participação de destaques do Carnaval e da Banda La salle São João. 

Sábado, dia 1º, ocorre o tradicional Samba no Trem. Bom, melhor fazer assim: confere abaixo a programação e escolha o seu itinerário para as comemorações do Dia Nacional do Samba. 

Sexta, 30 de dezembro
Descida da Borges
Centro Histórico
Horário: 20h30min

Sábado, 1º de dezembro
Samba no Trem
Convidados: Saldanha e Bom Partido
Concentração na Estação Trensurb do Mercado às 14h30min

Casa de Jorge
Avenida Ipiranga, 8213
Convidados: Bom Partido e Thobias da Vai-vai
Horário: 23h

Bar do Ricardo
Rua caldre Fião, 358
Atrações; Banda BR Cultural e Elizete Rosa
Horário: meia-noite

Domingo, 2 de dezembro
Café (com samba) Usina
Av. Presidente Goulart, 551
Atrações: Bom Partido e convidados
Horário: 9h30min

Samba no Barco
Av. Presidente Goulart, 551
Atrações: Bom Partido
Horário: 11h

Quadra da Banda Saldanha
Av. Padre Cacique, 1355
Diversos convidados, o dia inteiro

Segunda-feira, 3 de dezembro
Projeto Vassourinha
Teatro de Câmara - Rua da República, 575
Atrações: Wilson Ney, Padedê do samba e Bom Partido
Horário: 20h30min

onte:http://cmcpoa.blogspot.com.br

Dhi Ribeiro


Chegou para ficar.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

PROJETO CONSCIÊNCIA NEGRA



EDUCAÇÃO NÃO TEM COR
Pela Professora Gisele Gelmi



Pesquisando sobre o tema consciência negra encontrei  este projeto na internet. Como ser humano e brasileira, parabenizo a profissional que elaborou este maravilhoso trabalho que estimula a conscientizaçao da igualdade, da individualidade, da diversidade e da valorização do ser humano independente das diferenças de cada um. Este não é um projeto atual, mas espero que esteja ainda sendo empregado nas escolas e em muitos outros lugares.

Tema: Educação não tem cor.
Culminância: Dia 20 de novembro – dia nacional da consciência negra.
Característica: Projeto interdisciplinar, envolvendo História, Língua Portuguesa, Geografia, Artes e Educação Física.

 BLOCO TEMÁTICO:

História, Cultura e Diversidade: Quais as coisas que fazem parte da nossa cultura que adquirimos por influência africana?

Ser humano, Direitos humanos e Igualdade: Como o negro é visto dentro da nossa sociedade?

Educação, ética e etnia: Valorização e respeito da nossa própria identidade

O conteúdo foco é a educação voltada para consciência da importância do negro para a constituição e identidade da nação brasileira e principalmente, do respeito à diversidade humana e a abominação do racismo e do preconceito, desenvolvido por meio de um processo educativo do debate, do entorno, buscando nas nossas próprias raízes a herança biológica e/ou cultural trazida pela influência africana.

Problema:
Historicamente, o Brasil, no aspecto legal, teve uma postura ativa e permissiva diante da discriminação e do racismo que atinge a população afro-descendente brasileira até hoje. Nesse sentido, ao analisar os dados que apontam as desigualdades entre brancos e negros, constatou-se a necessidade de políticas específicas que revertam o atual quadro.

Justificativa:
Comemorar o 20 de novembro – Dia da Consciência negra, dedicando o mês de novembro, para debater e refletir sobre as diferenças raciais e a importância de cada um no processo de construção de nosso país, estado e comunidade. Com este trabalho espero que a consciência de valorização do ser humano ultrapasse as fronteiras da violência, do preconceito e do racismo.
Datas Comemorativas : Consciência Negra Imagens
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
O trabalho de educação anti-racista deve começar cedo. A criança negra precisa se ver como negra e aprender a respeitar a imagem que tem de si mesmo e ter modelos que confirmem essa expectativa.
O projeto visa à alegria e à majestade da cultura africana, tudo como deve ser, sem constrangimentos nem equívocos.
Portanto, este projeto trata-se de uma proposta construída, mas não acabada e estará sujeito a mudanças de acordo com o cotidiano em sala de aula.


Pablo Neruda




 

Máscaras africanas

História das máscaras africanas


As máscaras sempre foram as protagonistas indiscutíveis da arte africana. A crença de que possuíam determinadas virtudes mágicas transformou-as no centro das pesquisas. O fato é que, para os africanos, a máscara representava um disfarce místico com o qual poderiam absorver forças mágicas dos espíritos e assim utilizá-las em benefício da comunidade: na cura de doentes, em rituais fúnebres, cerimônias de iniciação, casamentos e nascimentos. Serviam também para identificar os membros de certas sociedades secretas.



Em geral, o material mais utilizado foi a madeira verde, embora existam também peças singulares de marfim, bronze e terracota. Antes de começar a entalhar, o artesão realizava uma série de rituais no bosque, onde normalmente desenvolvia o trabalho, longe da aldeia e usando ele próprio uma máscara no rosto. A máscara era criada com total liberdade, dispensando esboço e cumprindo sua função. A madeira era modelada com uma faca afiada. As peças iam do mais puro figurativismo até a abstração completa.


 Quanto à sua interpretação, a tarefa é difícil, n medida em que não se conhece sua função, ou seja, o ritual para o qual foram concebidas. Os colonizadores nunca valorizaram essas peças, consideradas apenas curiosidade de um povo primitivo e infiel. Paradoxalmente, a maior parte das obras africanas encontra-se em museus do Ocidente, onde recentemente, em meados do século XX, tentou-se classificá-las. Na verdade, os historiadores africanos viram-se obrigados a estudar a arte de seus antepassados nos museus da Europa.


O auge da arte africana na Europa surgiu com as primeiras vanguardas, especificamente os fauvistas e os expressionistas. Estes, além de reconhecer os valores artísticos das peças africanas, tentaram imitá-las, embora sempre sob a ótica de suas próprias interpretações, algo que colaborou em muitos casos, para a distorção do verdadeiro sentido das obras. Entre as peças mais valorizadas atualmente estão, apenas para citar algumas, as esculturas de arte das culturas fon, fang, ioruba e bini, e as de Luba.

O fato de os primeiros colonizadores terem subestimado essas culturas e considerado essas obras meras curiosidades exóticas, provocou um saque sem sentido na herança cultural desse continente. Recentemente, no século XX, foi possível, graças à antropologia de campo e aos especialistas em arte africana, organizar as coleções dos museus europeus. Mas o dano já estava feito. Muitos objetos ficaram sem classificação, não se conhecendo assim seu lugar de origem ou simplesmente ignorando-se sua função. 
 
Fonte:MeusEstudos e http://espacoeducar-liza.blogspot.com.br

Gilberto Freire, Casa Grande e Senzala

 Fotos : Fotos da Consciência Negra


“Todo brasileiro, mesmo o alvo, de
cabelo louro, traz na alma, quando
não no corpo, a sombra, ou pelo menos
a pinta, do indígena ou do negro...”

Fotos : Fotos da Consciência Negra


Ganga Zumba - Quem foi?

Ganga Zumba, ou Grande Senhor, foi o primeiro líder do Quilombo dos Palmares, governando entre 1670 e 1678.     

 
 Foi o antecessor de seu sobrinho Zumbi. Sobre sua vida foi feito um filme homônimo, dirigido por Cacá Diegues e que contou com a participação do músico Cartola.

História - Ganga Zumba foi o primeiro líder do Quilombo dos Palmares, ou Janga Angolana, no atual estado de Alagoas, Brasil. Zumba era um escravo que escapou do cativeiro nos canaviais e assumiu uma posição como herdeiro do reino de Palmares e o título de Ganga Zumba. 

Apesar de alguns documentos portugueses lhe darem este nome e o traduzirem como "Grande Senhor", ele provavelmente não está correto. 

Entretanto, uma carta endereçada a ele pelo governador de Pernambuco em 1678, que se encontra hoje nos Arquivos da Universidade de Coimbra, chama-o de Ganazumba, que é a melhor tradução de Grande Lorde (emKimbundu), e portanto o seu nome correto.

Os quilombos ou mocambos eram refúgios de escravos foragidos, principalmente de origem angolana (Angola), que se refugiavam no interior do Brasil, principalmente na região montanhosa de Pernambuco. À medida que seu número foi crescendo, eles formaram assentamentos chamados de "mocambos". 

Gradualmente diversos mocambos se juntaram no chamado Quilombo dos Palmares, ou Janga Angolana, sobre o comando do Rei Ganga Zumba ou Ganazumba, que talvez tenha sido eleito pelos lideres dos mocambos que formavam Palmares. Ganga Zumba, que governava a maior das vilas, Cerro dos Macacos, presidia o conselho de chefes dos mocambos e era considerado o Rei de Palmares. Os outros 9 assentamentos eram comandados por irmãos, filhos ou sobrinhos de Gunga Zumba. Zumbi era chefe de uma das comunidades e seu irmão Andalaquituche comandava outra.

Por volta dos anos de 1670 Ganga Zumba tinha um palácio, três esposas, guardas, ministros e súditos devotos no "castelo" real chamado "Macaco" em homenagem ao animal que havia sido morto no local. O complexo do castelo era formado por 1.500 casas que abrigavam sua família, guardas e oficiais que faziam parte de nobreza. Ele recebia o respeito de um Monarca e as honras de um Lorde.

Em 1678, Ganga Zumba aceitou um tratado de paz oferecido pelo Governador Português de Pernambuco, o qual requeria que os habitantes de Palmares se mudassem para o Vale do Cucau. O tratado foi desafiado por Zumbi, um dos sobrinhos de Ganga Zumba, que se revoltou contra ele. Na confusão que se seguiu Ganga Zumba foi envenenado, muito provavelmente por um dos seus, por fazer um tratado com os portugueses. Os que se mudaram para o Vale do Cucau foram reescravizados pelos Portugueses. A resistência aos Portugueses continuou com Zumbi.

Zumbi dos Palmares - Quem foi?

Zumbi nasceu livre, em Palmares, provavelmente em 1655, e, segundo historiadores, seria descendente do povo imbamgala ou jaga, de Angola. 


O Quilombo dos Palmares foi fundado no ano de 1597, por cerca de 40 escravos foragidos de um engenho situado em terras pernambucanas. Em pouco tempo, a organização dos fundadores fez com que o quilombo se tornasse uma verdadeira cidade. Os negros que escapavam da lida e dos ferros não pensavam duas vezes: o destino era o tal quilombo cheio de palmeiras.
Com a chegada de mais e mais pessoas, inclusive índios e brancos foragidos, formaram-se os mocambos, que funcionavam como vilas. O mocambo do macaco, localizado na Serra da Barriga, era a sede administrativa do povo quilombola. Um negro chamado Ganga Zumba foi o primeiro rei do Quilombo dos Palmares.

Alguns anos após a sua fundação,o Quilombo dos Palmares foi invadido por uma expedição bandeirante. Muitos habitantes, inclusive crianças, foram degolados. Um recém-nascido foi levado pelos invasores e entregue como presente a Antônio Melo, um padre da vila de Recife, de Porto Calvo (hoje, em Alagoas), que o batizou de Francisco e e o alfabetizou, ensinando-lhe português e latim. Aos dez anos tornou-o seu coroinha. A população local não aprovava a atitude do pároco, que criava Francisco como filho e não como servo. 
Apesar do carinho que sentia pelo seu pai adotivo, Francisco não se conformava em ser tratado de forma diferente por causa de sua cor. E sofria muito vendo seus irmãos de raça sendo humilhados e mortos nos engenhos e praças públicas. Por isso, com 15 anos, Francisco foge, e retorna a Palmares.

Após caminhar cerca de 132 quilômetros, o garoto chegou à Serra da Barriga. Como era de costume nos quilombos, recebeu uma família e um novo nome. Agora, Francisco era Zumbi. O nome de Zumbi apareceu pela primeira vez em 1673.

 Aos 17 anos tornou-se general de armas do quilombo, uma espécie de ministro de guerra nos dias de hoje.

 


Aos 20 anos, Zumbi destacou-se na luta contra os militares comandados pelo português Manuel Lopes. Nesses combates, chegou a ser ferido com um tiro na perna.
Em 1678, o governador de Pernambuco, Pedro de Almeida, propõe a Palmares anistia e liberdade a todos os quilombolas. Segundo o historiador Edison Carneiro, autor do livro "O Quilombo dos Palmares", ao longo dos quase 100 anos de resistência dos palmarinos, foram inúmeras as ofertas como essa.





Fontes: Suapesquisa, AgenciaBrasil, InfoAtivo DefNet - nº 4157 - Ano 12 - Novembro de 2008. Editor Responsável - Dr. Jorge Márcio Pereira de Andrade, Geocities Afoxe.