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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Corações Partidos fecha mostra P.E.R.I.F.É.R.I.C.O

A tão falada dor-de-cotovelo – termo criado pelo compositor Lupicínio Rodrigues para aludir às pessoas que se apóiam em um balcão ou mesa de bar e choram de amor – já fez sucesso nas rádios e palcos em outras épocas. 
Divulgação


Agora, a banda Corações Partidos, de Aracaju, faz uma releitura desse gênero musical, tirando a seriedade da fossa e mostrando o ridículo da situação, amparados por elementos teatrais. 

Resultado: um estilo único que os cariocas vão poder conferir neste sábado (20/10), no show de encerramento da mostra P.E.R.I.F.É.R.I.C.O, que desde segunda-feira o Espaço Cultural Escola Sesc apresenta – manifestações culturais de periferias brasileiras e de países como França, Espanha e Bolívia.


“Fazemos arranjos mais atuais para músicas melodramáticas, seja em ritmo de marchinha ou bolero, e ênfatizando a teatralidade”, comenta Diane Veloso, a atriz/vocalista do grupo.

 A vocalista garante que a plateia entra na brincadeira: “Criamos um clima de cabaré decadente, as mulheres muitas vezes vêm ao show com flores no cabelo, batons vermelhos. Todos se sentem participando”, explica. E ficam à vontade para dar sugestões de situações e músicas do estilo dor-de-cotovelo. Certa vez, em cena Diane estava com uma taça de vinho, como parte da performance. Inesperadamente, um homem subiu ao palco e bebeu o vinho. Desde então, virou uma tradição alguém subir para sorver a bebida como um símbolo de que está afogando suas mágoas.

Repertório

O set list é quase todo autoral, feito por Alex e por outros integrantes. O mestre da fossa Lupicínio Rodrigues, porém, não podia faltar: dele, a banda interpreta Vingança (“Eu gostei tanto, tanto/quando me contaram que lhe encontraram / bebendo e chorando na mesa de um bar”). Há também Beija-me amor, de Rita Lee. As canções não são humorísticas, a comédia fica por conta do excesso que o estilo dor-de-cotovelo, com sua simplicidade e ingenuidade, provoca. Além da sensação de que a maioria das pessoas já se sentiu ridiculamente sentimental por sofrer a dor do amor.



Público
Em Aracaju e cidades vizinhas, onde são mais conhecidos, o Corações Partidos arrasta um público bem heterogêneo, de crianças à terceira idade. Mas há um público fiel, de jovens geralmente, que não perde uma apresentação, sabe todas as músicas de cor e participa “ritualisticamente”, se vestindo com se também estivessem no palco.


Quem são os Corações Partidos:

Diane Veloso - Voz

Aragão - Cavaquinho e Bandolin
Alexandre Marreta - Guitarra
Plástico Jr - Baixo
Leo Airplane - Piano, teclado e samples
Josimar Santos – Bateria


Fonte: http://www.overmundo.com.br

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